Primeiramente um agradecimento a você que passa pelo blog seja semanalmente, seja mensalmente, seja a primeira vez, seja a ultima!
Muito obrigado por dedicar alguns minutos da sua atenção para os meus textos e poemas.
Em segundo lugar gostaria de dizer que o ano de 2009 se não foi o melhor em termos de conquistas materiais, foi o melhor pro auto conhecimento, e isso claramente foi transmitido tambem pelo blog, afinal de contas eu considero esse ambiente um local para desabafos. De qualquer maneira, agradeço ao ano pelos tombos que tomei, por ter me reerguido e mais... por ter conhecido pessoas maravilhosas!
E se 2009 não foi o melhor para você, que 2010 seja! E para todos nós!
Que tenha uma passagem de ano cheia de amor e carinho, quer seja com a família, com os amigos, com o (a) namorado (a), cachorro, cadela, gato, gata, enfim... FELIZ ANO NOVO!!!!
E em 2010 espero ter mais inspirações e melhoras para aqui escrever e vocês aí, do outro lado, se identificarem com o que eu escrevo...
É isso ai! Um beijo e um abraço apertado a todos.
segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
Flor minha
Lhe toco os espinhos e você se retrai.
Pétalas do amor caem sobre suas raízes
devido o vento do tempo.
As recolho com a certeza de que será minha,
não pela teimosia, mas pela energia.
Invisto, sinto e abraço.
Me invisto em suas dobras e
sinto sua teimosia e seu medo.
Abraço lhe confortando.
Vou aprender sobre seu jardim,
cuidar para que o espinho não machuque a flor,
e cuidar de voce, minha flor.
Passa o tempo e lhe vejo com olhos cheio de encanto,
me perfumo e me consumo com seu cheiro!
No seu jardim, me jogar eu vou.
Pétalas do amor caem sobre suas raízes
devido o vento do tempo.
As recolho com a certeza de que será minha,
não pela teimosia, mas pela energia.
Invisto, sinto e abraço.
Me invisto em suas dobras e
sinto sua teimosia e seu medo.
Abraço lhe confortando.
Vou aprender sobre seu jardim,
cuidar para que o espinho não machuque a flor,
e cuidar de voce, minha flor.
Passa o tempo e lhe vejo com olhos cheio de encanto,
me perfumo e me consumo com seu cheiro!
No seu jardim, me jogar eu vou.
sábado, 28 de novembro de 2009
Servo não escravo do amor
Olhos azuis alagados, cheio de emoção e decepção.
Busca a paz interna aos prantos e trancos,
Procura a razão na emoção.
Não esconde mais o seu sofrer.
Seu orgulho lhe corrói
Seu coração se destrói,
Seu rosto se retorce.
A esperança do amanhã acaba junto do dia.
As promessas se misturam a derrota.
Lhe falta amor?
Lhe falta paz?
Lhe falta tudo!
Só não lhe falta forças para reconstruir e servir.
Busca a paz interna aos prantos e trancos,
Procura a razão na emoção.
Não esconde mais o seu sofrer.
Seu orgulho lhe corrói
Seu coração se destrói,
Seu rosto se retorce.
A esperança do amanhã acaba junto do dia.
As promessas se misturam a derrota.
Lhe falta amor?
Lhe falta paz?
Lhe falta tudo!
Só não lhe falta forças para reconstruir e servir.
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
Homem é o que sou...
Do amor sou escravo pleno.
Da paixão sou admirador escravo.
Do envolvimento sou apreciador admirado.
Da vida sou homem bicho.
Da certeza sou brinquedo humano.
Da alegria sou ferramenta a brincar.
Na verdade, homem é o que sou.
Sou amor apaixonado.
Sou vida alegre.
Verdade mesmo é que homem escravo é o que sou.
Sou admirador pleno de paixão.
Sou bicho a brincar.
Nãos sou máquina!
Homem é o que sou...
Da paixão sou admirador escravo.
Do envolvimento sou apreciador admirado.
Da vida sou homem bicho.
Da certeza sou brinquedo humano.
Da alegria sou ferramenta a brincar.
Na verdade, homem é o que sou.
Sou amor apaixonado.
Sou vida alegre.
Verdade mesmo é que homem escravo é o que sou.
Sou admirador pleno de paixão.
Sou bicho a brincar.
Nãos sou máquina!
Homem é o que sou...
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
Apenas esperança
Deixe a porta semi aberta
para que eu entre sem causar alarde.
Sentarei ao lado de sua cama,
apreciarei seu sono e cada detalhe seu.
Pensarei em milhões de coisas pra lhe encorajar,
e hesitarei outras milhões de vezes para lhe dizer.
Quando o sol raiar, sairei pela mesma porta,
sem fazer barulho, sem lhe incomodar.
Deixarei apenas a esperança
que pelo menos em seus sonhos,
o amor lhe encoraja e eu possa te amar.
para que eu entre sem causar alarde.
Sentarei ao lado de sua cama,
apreciarei seu sono e cada detalhe seu.
Pensarei em milhões de coisas pra lhe encorajar,
e hesitarei outras milhões de vezes para lhe dizer.
Quando o sol raiar, sairei pela mesma porta,
sem fazer barulho, sem lhe incomodar.
Deixarei apenas a esperança
que pelo menos em seus sonhos,
o amor lhe encoraja e eu possa te amar.
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
"Pensar demais é besteira"
É como negar um sorriso ao mar
ou entao evitar o olhar pedindo atenção,
lamentar pela oportunidade desperdiçada,
ou esquecer de determinada data;
chorar por mágoas passadas,
pagar promessas frustradas,
ou até mesmo esperar pela hora certa sem ter hora.
É como sorrir pra não chorar,
ou chorar por não querer sorrir.
É se explicar sem ter o que provar,
é sofrer da solidão em coletivo,
e sem duvida, é viver sem tomar banho de chuva.
É saber o gosto sem querer provar,
é não lutar pela felicidade,
enfim, é amar sem se ousar, sem ter coragem,
sem se arriscar.
ou entao evitar o olhar pedindo atenção,
lamentar pela oportunidade desperdiçada,
ou esquecer de determinada data;
chorar por mágoas passadas,
pagar promessas frustradas,
ou até mesmo esperar pela hora certa sem ter hora.
É como sorrir pra não chorar,
ou chorar por não querer sorrir.
É se explicar sem ter o que provar,
é sofrer da solidão em coletivo,
e sem duvida, é viver sem tomar banho de chuva.
É saber o gosto sem querer provar,
é não lutar pela felicidade,
enfim, é amar sem se ousar, sem ter coragem,
sem se arriscar.
segunda-feira, 15 de junho de 2009
Seu guri
Me abracei na saudades e lembrei da meninice,
Correndo atrás de bola e caindo no chão,
Levando bronca mas sempre com um sorriso na mão.
Te abraçava e me espelhava.
Ouvia as mesmas canções que você, meu pai,
e que até hoje, confesso a falta que faz.
Criança de tão pouca idade,
sentimento inocente do guri, o seu guri.
Acordei hoje e lembrei que homem agora sou,
Cabelo na face, maior de idade, cursando faculdade
mas ainda sim, sou guri.
Levo bronca, levo sermão, mas nem sempre
com um sorriso na mão.
A saudade é amarga, azeda e apertada.
O tempo afasta a sujeira e o temporal,
traz sol e esperança.
Agora pego a estrada do sol, e caminho em sua direção,
e lá está você, novamente no meu espelho e com um sorriso na mao.
Correndo atrás de bola e caindo no chão,
Levando bronca mas sempre com um sorriso na mão.
Te abraçava e me espelhava.
Ouvia as mesmas canções que você, meu pai,
e que até hoje, confesso a falta que faz.
Criança de tão pouca idade,
sentimento inocente do guri, o seu guri.
Acordei hoje e lembrei que homem agora sou,
Cabelo na face, maior de idade, cursando faculdade
mas ainda sim, sou guri.
Levo bronca, levo sermão, mas nem sempre
com um sorriso na mão.
A saudade é amarga, azeda e apertada.
O tempo afasta a sujeira e o temporal,
traz sol e esperança.
Agora pego a estrada do sol, e caminho em sua direção,
e lá está você, novamente no meu espelho e com um sorriso na mao.
domingo, 14 de junho de 2009
Somos todos
Todos somos sombra da maldade egoísta dos pensamentos.
Todos somos alma e coração da bondade que nos cerca.
Todos somos caminhos e atalhos para a realidade.
Todos somos ilusões e esperança dos sonhos.
Todos somos lagrimas pelo que tem vivido.
Todos somos sorrisos de atrevimento e ousadia.
Todos somos famintos e gulosos.
Todos somos insatisfeitos e satisfatórios.
Todos somos razão e incerteza.
Todos somos o preço do destino e do acaso.
Todos somos um, e um somos todos.
Todos somos alma e coração da bondade que nos cerca.
Todos somos caminhos e atalhos para a realidade.
Todos somos ilusões e esperança dos sonhos.
Todos somos lagrimas pelo que tem vivido.
Todos somos sorrisos de atrevimento e ousadia.
Todos somos famintos e gulosos.
Todos somos insatisfeitos e satisfatórios.
Todos somos razão e incerteza.
Todos somos o preço do destino e do acaso.
Todos somos um, e um somos todos.
quinta-feira, 28 de maio de 2009
Underground
Voltando para casa debaixo de chuva,
em mente "Tempo Perdido"
cantarolando, dançando, sintonizando.
Recordações infinitas,
passado presente!
Um milhão de nomes para contar a mesma história,
mas com ele,
jamais sozinho.
Palavras e pensamentos que mesmo em distância
sempre se encontram.
Afinidade e afinação.
Um cigarro e uma cerveja.
Minha desafinada voz, e o seu violão.
Você só precisa ouvir o que já foi dito,
De maneira exagerada, meu caro, te amo,
jogado aos pés, de bar em bar e de porre em porre.
Ao eterno amigo e companheiro, Cirrose!
em mente "Tempo Perdido"
cantarolando, dançando, sintonizando.
Recordações infinitas,
passado presente!
Um milhão de nomes para contar a mesma história,
mas com ele,
jamais sozinho.
Palavras e pensamentos que mesmo em distância
sempre se encontram.
Afinidade e afinação.
Um cigarro e uma cerveja.
Minha desafinada voz, e o seu violão.
Você só precisa ouvir o que já foi dito,
De maneira exagerada, meu caro, te amo,
jogado aos pés, de bar em bar e de porre em porre.
Ao eterno amigo e companheiro, Cirrose!
domingo, 10 de maio de 2009
Donana
Os cães agora latem,
O vento leva embora lembranças amargas,
O chão é macio como uma pena
E o seu sorriso bilha o meu rosto.
Não é o medo do dia seguinte que me aflinge.
Seria a ausência da sua alma a minha,
Do seu riso, da sua alegria
Seu olhar,
Suas mãos tremulas,
Seu sorriso amarelo,
Você!
Tire-me o pão, tire-me.
Mas imploro mais uma vez,
não me tires seu sorriso.
Dona Ana: Feliz dia das mães!
O vento leva embora lembranças amargas,
O chão é macio como uma pena
E o seu sorriso bilha o meu rosto.
Não é o medo do dia seguinte que me aflinge.
Seria a ausência da sua alma a minha,
Do seu riso, da sua alegria
Seu olhar,
Suas mãos tremulas,
Seu sorriso amarelo,
Você!
Tire-me o pão, tire-me.
Mas imploro mais uma vez,
não me tires seu sorriso.
Dona Ana: Feliz dia das mães!
sexta-feira, 24 de abril de 2009
Bentos
Ecoando na mente as horas que nos separaram
e a distância que um dia, nos ameaçou.
Agora, nunca mais.
A saudades de um tempo que não volta,
as brincadeiras no tapete, os aniversários perdidos.
Agora, nunca mais.
As canções cantadas em alto e bom som
e as risadas alegres e sinceras, que um dia foi imaginação.
Agora, não mais.
Ligações, convites, saídas para reviver um passado,
reviver uma história, uma família, que um dia só foi vontade.
Agora, não mais.
A realidade, o presente da vida,
a família, a união e a verdade.
Agora, pra sempre.
Dedicado a Marina Bento
e a distância que um dia, nos ameaçou.
Agora, nunca mais.
A saudades de um tempo que não volta,
as brincadeiras no tapete, os aniversários perdidos.
Agora, nunca mais.
As canções cantadas em alto e bom som
e as risadas alegres e sinceras, que um dia foi imaginação.
Agora, não mais.
Ligações, convites, saídas para reviver um passado,
reviver uma história, uma família, que um dia só foi vontade.
Agora, não mais.
A realidade, o presente da vida,
a família, a união e a verdade.
Agora, pra sempre.
Dedicado a Marina Bento
quarta-feira, 25 de março de 2009
Nascidos em bordéis
Comendo a miséria
Compartilhando a pobreza
Brincando com o lixo
Dividindo o destino.
Esperando...
Voando com a pipa
Fazendo arte
Tirando fotos
Reproduzindo mundos.
Esperando...
Cenas absurdas
Cenário grosseiro
Roteiro pré-determinado
Final incerto.
Esperando...
Na espera...
Na espera por um milagre.
(Inspirado no filme Nascidos em Bordéis, fica a dica!)
Compartilhando a pobreza
Brincando com o lixo
Dividindo o destino.
Esperando...
Voando com a pipa
Fazendo arte
Tirando fotos
Reproduzindo mundos.
Esperando...
Cenas absurdas
Cenário grosseiro
Roteiro pré-determinado
Final incerto.
Esperando...
Na espera...
Na espera por um milagre.
(Inspirado no filme Nascidos em Bordéis, fica a dica!)
terça-feira, 24 de março de 2009
É Gente Humilde...
Três pequenas almas, de três dentes banguelos
em três sorrisos, nas três bocas, em três pratos
de três garfadas.
Dois moleques e uma menininha, dois atrapalhões
e uma rainha, dois pilantras e uma malandrona
dois e uma, são tres.
Um aqui, três lá.
Uma saudade aqui, três esperanças lá.
Um aperto aqui, dos três sorrisos de lá.
São gente humilde,
e que vontade de chorar...
em três sorrisos, nas três bocas, em três pratos
de três garfadas.
Dois moleques e uma menininha, dois atrapalhões
e uma rainha, dois pilantras e uma malandrona
dois e uma, são tres.
Um aqui, três lá.
Uma saudade aqui, três esperanças lá.
Um aperto aqui, dos três sorrisos de lá.
São gente humilde,
e que vontade de chorar...
domingo, 8 de março de 2009
Um grito desesperador cala um silêncio mortal,
Uma voz baixa toma minha atenção.
Um rosto delicado de cabelo semi-encaracolado,
Olhos brilhantes e lábios de mel aparece na luz da escuridão.
Ritmo fulminante, badaladas ensurdecedoras,
Melodia amorosa. Peito explode!
Em memória, surge a presença.
Surge a presença ausente, e presente seria
Sua presença. Um presente. O meu presente.
Uma voz baixa toma minha atenção.
Um rosto delicado de cabelo semi-encaracolado,
Olhos brilhantes e lábios de mel aparece na luz da escuridão.
Ritmo fulminante, badaladas ensurdecedoras,
Melodia amorosa. Peito explode!
Em memória, surge a presença.
Surge a presença ausente, e presente seria
Sua presença. Um presente. O meu presente.
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
Monólogo Mundo Moderno
Mundo moderno, marco malévolo, mesclando mentiras, modificando maneiras, mascarando maracutáias, majestoso manicômio! Meu monólogo mostra mentiras, mazelas, misérias, massacres, miscigenação, morticínio: maior maldade mundial. Madrugada, matuto magro, macrocéfalo, mastiga média morna, monta matumbo malhado munindo machado, martelo, mochila murcha, margeia mata maior, manhãzinha move moinho moendo macaxeira, mandioca, meio-dia mata marreco, manjar melhorzinho, meia-noite mima mulherzinha mimosa, Maria, morena, momento maravilha, motivação mutua, mas monocórdia mesmice. Muitos migram, mascilentos, maltrapilhos, morarão modestamente, malocas metropolitanas, mocambos miseráveis, menos moral, menos mantimentos, mais menosprezo. Metade morre! Mundo maligno, misturando mendigos maltratados, menores metralhados, militares mandões, meretrizes, marafonas, mocinhas, meras meninas, mariposas mortificando-se moralmente, modestas moças maculadas, mercenárias mulheres marcadas. Mundo medíocre! Milionários montam mansões magníficas: melhor mármore, mobília mirabolante, máxima megalomania, mordomo, Mercedes, motorista, mãos magnatas manobrando milhões, mas maioria... morre minguando!! Moradia meiagua, menos, marquise! Mundo maluco! Máquina mortífera! Mundo moderno, melhore, melhore mais, melhore muito, melhore mesmo! Merecemos! Maldito mundo moderno. Mundinho merda!
Chico Anysio
Mundo moderno, marco malévolo, mesclando mentiras, modificando maneiras, mascarando maracutáias, majestoso manicômio! Meu monólogo mostra mentiras, mazelas, misérias, massacres, miscigenação, morticínio: maior maldade mundial. Madrugada, matuto magro, macrocéfalo, mastiga média morna, monta matumbo malhado munindo machado, martelo, mochila murcha, margeia mata maior, manhãzinha move moinho moendo macaxeira, mandioca, meio-dia mata marreco, manjar melhorzinho, meia-noite mima mulherzinha mimosa, Maria, morena, momento maravilha, motivação mutua, mas monocórdia mesmice. Muitos migram, mascilentos, maltrapilhos, morarão modestamente, malocas metropolitanas, mocambos miseráveis, menos moral, menos mantimentos, mais menosprezo. Metade morre! Mundo maligno, misturando mendigos maltratados, menores metralhados, militares mandões, meretrizes, marafonas, mocinhas, meras meninas, mariposas mortificando-se moralmente, modestas moças maculadas, mercenárias mulheres marcadas. Mundo medíocre! Milionários montam mansões magníficas: melhor mármore, mobília mirabolante, máxima megalomania, mordomo, Mercedes, motorista, mãos magnatas manobrando milhões, mas maioria... morre minguando!! Moradia meiagua, menos, marquise! Mundo maluco! Máquina mortífera! Mundo moderno, melhore, melhore mais, melhore muito, melhore mesmo! Merecemos! Maldito mundo moderno. Mundinho merda!
Chico Anysio
sexta-feira, 16 de janeiro de 2009
Ouvir a voz tão sutil,
com sotaque regional
é como ver a chegada da primavera,
clareando com nova vida o campo, o coração, a alma.
Lembrar dos beijos,
lembram os fortes ventos do mar
que atravessam oceanos,
em busca de conhecer o desconhecido.
Sentir saudades,
é sentir o coração apertado, amargurado
em busca do desejo de se libertar, de amar.
Saber da sua existência,
é ter fé em algum Deus qualquer,
que pregue a grandiosidade do amor.
Na calada da noite, nada é visivel a olho nu,
mas perceptível a corações badalados.
Sutis existências, beijos sutis,
saudosos beijos, existência saudosa.
No fim da noite, na madrugada fria,
visível a olhos semi nu
a tristeza abala.
com sotaque regional
é como ver a chegada da primavera,
clareando com nova vida o campo, o coração, a alma.
Lembrar dos beijos,
lembram os fortes ventos do mar
que atravessam oceanos,
em busca de conhecer o desconhecido.
Sentir saudades,
é sentir o coração apertado, amargurado
em busca do desejo de se libertar, de amar.
Saber da sua existência,
é ter fé em algum Deus qualquer,
que pregue a grandiosidade do amor.
Na calada da noite, nada é visivel a olho nu,
mas perceptível a corações badalados.
Sutis existências, beijos sutis,
saudosos beijos, existência saudosa.
No fim da noite, na madrugada fria,
visível a olhos semi nu
a tristeza abala.
segunda-feira, 5 de janeiro de 2009
A VIDA ME CARREGA NO AR COMO UM GIGANTESCO ABUTRE
A verdade dos deuses
carnais como nós & lânguidos
não provém do nada
mas do desejo trovejante do coração
partido pelo amor
em sua disparada pelo rosto de um
adolescente
com sua fúria delicada
cruzo avenidas insones & corroídas
de chuva
minha mão alcança minha dor
presente
& me preparo para um dia duro
amargo & pegajoso
a tarde desaba seu azul sobre
os telhados do mundo
você não veio ao nosso encontro & eu
morro um pouco & me encontro só
numa cidade de muros
você talvez não saiba do ritual
do amor como uma fonte
a água que corre não correrá
jamais a mesma até o poente
minha dor é um anjo ferido
de morte
você é um pequeno deus verde
& rigoroso
horários de morte cidades cemitérios
a morte é a ordem do dia
a noite vem raptar o que
sobra de um soluço
(Roberto Piva)
A verdade dos deuses
carnais como nós & lânguidos
não provém do nada
mas do desejo trovejante do coração
partido pelo amor
em sua disparada pelo rosto de um
adolescente
com sua fúria delicada
cruzo avenidas insones & corroídas
de chuva
minha mão alcança minha dor
presente
& me preparo para um dia duro
amargo & pegajoso
a tarde desaba seu azul sobre
os telhados do mundo
você não veio ao nosso encontro & eu
morro um pouco & me encontro só
numa cidade de muros
você talvez não saiba do ritual
do amor como uma fonte
a água que corre não correrá
jamais a mesma até o poente
minha dor é um anjo ferido
de morte
você é um pequeno deus verde
& rigoroso
horários de morte cidades cemitérios
a morte é a ordem do dia
a noite vem raptar o que
sobra de um soluço
(Roberto Piva)
5 + 1
6 cordas
vibram,
ecoam em
6 laços,
amarrados,
entrelaçados em
6 choros
molhados,
presentes em
6 pessoas.
vibram,
ecoam em
6 laços,
amarrados,
entrelaçados em
6 choros
molhados,
presentes em
6 pessoas.
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