segunda-feira, 15 de junho de 2009

Seu guri

Me abracei na saudades e lembrei da meninice,
Correndo atrás de bola e caindo no chão,
Levando bronca mas sempre com um sorriso na mão.
Te abraçava e me espelhava.
Ouvia as mesmas canções que você, meu pai,
e que até hoje, confesso a falta que faz.
Criança de tão pouca idade,
sentimento inocente do guri, o seu guri.
Acordei hoje e lembrei que homem agora sou,
Cabelo na face, maior de idade, cursando faculdade
mas ainda sim, sou guri.
Levo bronca, levo sermão, mas nem sempre
com um sorriso na mão.
A saudade é amarga, azeda e apertada.
O tempo afasta a sujeira e o temporal,
traz sol e esperança.
Agora pego a estrada do sol, e caminho em sua direção,
e lá está você, novamente no meu espelho e com um sorriso na mao.

Um comentário:

Unknown disse...

Olha aí!
Ai o meu guri, olha aí!
Olha aí!
É o meu guri e ele chega!


Aaah essa música...