sábado, 13 de fevereiro de 2010

Promessa

More em minha casa,
e eu prometo ser seu escudo,
sua morada, seu abrigo.
Caso não queira, abra sua porta.
Quero ser seu inquilino.
Lhe ensinarei do que o amor é capaz.
Caso não saiba e tenha medo,
lhe darei a mão.
Juntos faremos o que for necessário.
Vamos subir essa árvore,
vamos escalar essa montanha,
vamos amar, fazer amor.
Lhe darei mil beijos,
por segundo.
Lhe amarei e serei seu fiel amigo.
Lhe farei café da manhã, e escovaria os dentes
antes de te beijar pela manhã.
Na verdade, eu até escreveria menos poemas (mentira).
Aprenderia a dirigir. Trabalharia menos.
Faria tudo isso, mais um milhão de vezes.
Só por você.

More em minha casa,
e eu prometo ser seu escudo,
eu prometo ser seu...

E caso não queiras,
me perdoe...
pois serei invejoso daquele que roubará meu posto.
Sentirei desgosto doído a ponto de endoitecer gente sã.
Sentirei dor de rasgação de peito.
Sentirei saudades.
Muita saudades...