segunda-feira, 15 de junho de 2009

Seu guri

Me abracei na saudades e lembrei da meninice,
Correndo atrás de bola e caindo no chão,
Levando bronca mas sempre com um sorriso na mão.
Te abraçava e me espelhava.
Ouvia as mesmas canções que você, meu pai,
e que até hoje, confesso a falta que faz.
Criança de tão pouca idade,
sentimento inocente do guri, o seu guri.
Acordei hoje e lembrei que homem agora sou,
Cabelo na face, maior de idade, cursando faculdade
mas ainda sim, sou guri.
Levo bronca, levo sermão, mas nem sempre
com um sorriso na mão.
A saudade é amarga, azeda e apertada.
O tempo afasta a sujeira e o temporal,
traz sol e esperança.
Agora pego a estrada do sol, e caminho em sua direção,
e lá está você, novamente no meu espelho e com um sorriso na mao.

domingo, 14 de junho de 2009

Somos todos

Todos somos sombra da maldade egoísta dos pensamentos.
Todos somos alma e coração da bondade que nos cerca.
Todos somos caminhos e atalhos para a realidade.
Todos somos ilusões e esperança dos sonhos.
Todos somos lagrimas pelo que tem vivido.
Todos somos sorrisos de atrevimento e ousadia.
Todos somos famintos e gulosos.
Todos somos insatisfeitos e satisfatórios.
Todos somos razão e incerteza.
Todos somos o preço do destino e do acaso.
Todos somos um, e um somos todos.