terça-feira, 2 de setembro de 2008

Meu cansaço,
no último suspiro
apaga essa vela,
que ardeu por tempos,
com esperança,
com paciência.
Como quem tudo quer,
na hora que bem quiser,
a vela se mantinha acessa.
Mas...
Só sobraram cinzas,
e pó.
E vou assoprando tudo,
fogo,
cinzas e
pó.
Para que tudo voe,
para bem longe de mim!
E esse pavil...
agora é só meu,
mesmo que sem respostas
para tantas perguntas.

Nenhum comentário: