segunda-feira, 14 de abril de 2008

Anjos caídos
de asas quebradas,
se ardem no fogo da Terra,
se queimam na lábia dessa selva,
se afogam em mares do deserto,
se lançam a vida sem rodeios.
Eles gritam a Deus, imploram
que concertem as suas asas.
Para poder levar ao Paraíso,
pobres miseráveis
que matam a sede, em lagrimas nesse Sertão.

Um comentário:

Kássio Moreira disse...

é de lá que brota tanta coisa, dor, que dá sentido.